quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Maravilhosa Claridade

Todos estes véus que diante de nós bailam
Num incessante vento de confusão,
Turvando-nos a visão
Obscurecendo o caminho.
Sentimentos cortantes
Emoções doentes
Lágrimas que engasgam
E o grito que se ouve por fim...

Então fechemos os olhos
Deixemo-nos levar pela leve e doce voz
Sigamos sem questionar demasiado
Ao sabor da brisa fresca
Como se todo e qualquer momento fosse como a manhã
Todo o instante um recomeço
Uma nova oportunidade
A bênção de poder repetir uma e outra vez
Todos os dias
Por cem anos
Por mil anos
Até que todos os véus desapareçam
Até que tudo seja translúcido
Até que seja Perfeito!

domingo, 27 de setembro de 2009

Capacidades Ilimitadas...

Todas estas desmesuradas emoções
Transformadas numa necessidade tão vital quanto o oxigénio.
Terríveis venenos que tantas vezes me cegam
E me afastam da razão e do evidente
Colocando o ego (ou lá o que for) à frente do próprio Amor Puro
Que existe em mim
Que é maior que eu
Que é maior que o céu.
O medo que a ilusão desapareça
Que tudo se transforme em nada
Quando no fundo tudo é nada
Tudo é vazio, tudo está vazio
E do vazio tudo surge.
Afastem-se ó horríveis demónios que me aprisionam o espírito,
Impedindo-o de saborear inteiramente o que maravilhosamente faz feliz.