segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lagarto de lérias e curvas

É que não há muito que dizer ou fazer
Quando apenas assumes que quem manda é o comando
Dessa tua inércia rebelde que usas na pele de lagarto que és
Larga essa mania de criar histórias de lérias,
Contos com pontos a mais
E vírgulas nessas curvas que dás
Quando te esquivas demais
Do que não consegues agarrar.

Morde-me a língua do pensamento

Este aperto na garganta que prende as palavras
E palavras para nada, só mais do já foi!
Se se extinguisse a chama desta vida agora
Nada mudaria, tudo permaneceria por compreender
E isso vai acontecer é certo
Pfffffff
Fim
Oh please morde-me a língua do pensamento
que se estende em mil maneiras de se expor
Cala-te de uma vez por todas ou pelo menos
até que te tornes novamente suportável,
porque agora não passas na tolerância
de nenhum dos meus sentidos
Cala-te!
Pffffffff
Extingue-te sem deixar nem poeira por favor!
Livra-me do peso da tua sofisticada presença luminosa
incandescente que me impede de ver além de ti.
Maldita mania a tua de te exibires tão brilhante,
como se o universo de repente se resumisse à pinga que és!
Desaparece, esvai-te de uma vez por todas desta vez
que não te suporto mais!
Não tens mais o direito de caber em mim
Pffffffff
Fim!